quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Fora de rotina.


Eu passei o dia  procurando ideias de como apimentar uma transa, a forma curriqueira como o sexo era tratado naqueles textos me fazia sorrir, mas eu não era sorrisos que eu procurava, eu queria gemidos, daqueles altos e incontroláveis.  Precisava de uns acessórios, meu plano era infalível, eu sabia o que fazer e como fazer.
Arrumei o espaço,  a música era um soul, envolvente, sensual, ela adorava uma langerie branca - era um ponto a meu favor, rs! Pintei as unhas de azul, era sua cor preferida e minha também,  esperei - a chegar, o coração não era a única coisa a pulsar no meu corpo. Ouvi o barulho da chave na porta, eu a esperava sentada no sofá tomada por um misto de vergonha e desejo, que mexiam com todos os meus sentidos. 

Ela entrou pela porta estranhando o ambiente,  afinal nem era sexta - feira, e a recebi como de costume com um beijo, mas o que estava diferente naquele ato de rotina?! O beijo entregou meu jogo, eu a queria dentro de mim. 

A conduzi até o banheiro, era hábito seu banho, tirei toda a roupa que cobria o corpo dela e a pouco que cobria o meu, debaixo do chuveiro a virei de costas e beijei da sua nuca até as coxas, beijos lentos com mordidas, suas mãos acima da cabeça estavam apoiadas na parede, ela era minha.  Nosso destino: o quarto, na cama deitada, ela me disse: vem!

Beijava seus lábios enquanto nossos Corpos, nus, roçavam um no outro,  o movimento era descompassado, o desejo grande demais, ela com suas mãos em minha cintura acertou o compasso, foram poucos segundos até que eu começasse a explorar aquele corpo escultural, chupei seus seios como cria faminta, ela se contorcia de prazer e eu nem tinha chegado onde queria, percorri com a língua o caminho que começava entre seus seios e me levava até o passo abaixo do seu umbigo, abri suas pernas como quem abre a porta ao paraíso- cara ela é perfeita! Senti sua respiração ficar ofegante pela expectativa... lambi um lado de sua virilha, depois o outro e deixei que ela sentisse minha respiração quente próximo à ela, que já se contraia e implorava pela minha língua em seu corpo e eu fui uma menina muito obediente,  lambi entre seus lábios, subindo lentamente da entrada da sua vagina até seu clitóris,  onde fiquei... o corpo dela já acompanhava o ritmo que eu comandava, era lento pra ouvi-la implorar: ME CHUPA e acelerado pra fazê - la esquecer que pertencia à esse mundo, minha língua tinha o sabor dela comigo,  subi beijei sua boca e a entreguei meus dedos, ela os chupou, mas seus olhos não saiam de mim. Levantei seu corpo que ainda reagia com espasmos e de joelhos com as coxas afastadas eu a penetrei, pedindo que ela rebolasse no meu ritmo, minha outra mão segurava firme sua nuca. 

Ela mordia os lábios,  me mordia, lambia, e me arranhava as costas como louca, escutei  aqueles gemidos que imaginei o dia todo, eram ainda melhores dos que eu havia pensado e ela depois de entregar-me seu fôlego, deitou em meu peito e disse baixinho: eu te amo! 

Eu entendi o porquê estava ali.

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